quarta-feira, 17 de junho de 2009

Celular.

Nunca consegui usar uma agenda de forma que necessitasse consultá-la para marcar um novo compromisso. Prefiro usar o calendário do telefone celular, que me parece mais prático.

O celular é um aparelho excepcional.

Reúne em um só objeto um calendário – no qual posso inserir lembretes sobre os compromissos do dia; um relógio para que eu possa calcular a velocidade que preciso executar minhas tarefas ordinárias; uma calculadora, para saber cotidianamente como minha situação financeira virtual se reflete em números; um despertador que garante que eu acorde às seis e trinta, mesmo que agora sejam... quatro e trinta e três da manhã; e, como qualquer objeto que busca a realização da felicidade humana possui necessariamente algum calcanhar de aquiles, ele tem o único inconveniente de receber ligações de pessoas com as quais muitas vezes não desejo falar. São poucas as exceções. Confesso, entretanto, que essa função não deixa de ter utilidade. Ainda que eu não consiga deixar de sentir certo desconforto.

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