sexta-feira, 19 de junho de 2009

Email.

(o bloguer/blogspot é da google também. depois voce diz que minhas paranóias com o google não tem fundamento. eu quero evitar aderir a tudo que o google fizer porque o google quer virar uma nova microsoft. então, se eu e muitas outras pessoas não mudarmos tudo pra google, ele não vai conseguir dominar o mundo. eu tenho orkut e esse blog agora. o flick é do google? não me espantaria. e voce ainda aderiu ao gmail, como todo mundo. eu não gosto do gmail. gosto do yahoo porque o yahoo queria ser igual ao google no começo, mas não conseguiu e hoje já não é mais uma empresa tão ambiciosa. não me constrange oferecendo uma série de serviços que não servem pra nada. eu vi numa reportagem que na sede da google, nos EUA, não trabalham mais do que 40 pessoas. imagine 40 pessoas dominando o mundo! a google é pequena e a rede é vasta. a batalha entre a anarquia e o oligopólio é o futuro da internet. é bom ir pensando desde já de que lado da trincheira a gente vai se posicionar. eu fiz um blog no google para estar do lado da anarquia, mas como o blog é da google, é o oligopólio que me sustenta. otário. ou será que o otário sou eu?)

5 comentários:

  1. O flickr é do Yahoo. O maior site de relacionamentos não é o orkut (no Brasil talvez seja) e sim o Myspace, seguido pelo Facebook.

    Isso não muda muita coisa. Na verdade só fiquei sabendo do facebook porque todo intercambista que chaga lá na faculdade não faz idéia do que é orkut mas tem facebook. Para sobreviver um ano no Brasil todos fazem logo um orkut também!

    Mas gosto do Gmail e não aderir a ele para mim soa parecido com não tomar Coca Cola. Eu por muito tempo não tomei coca coca porque não gostava, mas tive muitos colegas que queriam convencer a todos que deveriamos fazer um boicote a empresa: "não tome coca cola".

    Hoje até eu gosto da tal Coca Cola

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  2. eu simplesmente não gosto do gmail, acho ele confuso. e gosto de não gostar porque essa sensação parece ferir um 'quase' consenso - e eu não nego que gosto TAMBÉM dessa consequência. eu não deixaria de tomar coca cola (de novo) simplesmente porque gosto de coca-cola. mas o que mais me intriga na pensação que escrevi é essa coisa contraditória de utilizarmos como meio as armas fornecidas por quem, às vezes, se tornam nossos alvos. esse me parece ser um dilema eterno. no fundo (mas nem tanto assim), talvez isso seja bom, porque fica a sensação permanente de que a fronteira que separa o ser humano dócil do irriquieto muda permanentemente de lugar. e quando confusos acredito que somos menos burros.

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  3. É... o comentário de Juliana muda algumas coisas... acrescenta outras... e deixa outras em aberto...
    Não nego, o caso específico da coca-cola mexe com meu brios. Fui, há algum tempo atrás que, por ter sido superado (no bom sentido), parece muito distante, um entusiasta militante contra o mítico refrigerante; na memória de muita gente é a minha imagem que vem quando evocam os tais colegas (que, afinal, com pequenas variações, são todos muito semelhantes) que os incitavam ao boicote.
    Hoje (na fase, por assim dizer, madura), entendo que a questão não se resume a não simplesmente tomar coca-cola. Mesmo que em escala global, o que significaria este boicote? E de que adiantaria substituir a "preta, preta, pretinha" por uma autêntica, baiana e ufanisticamente deliciosa (mas não só ufanisticamente) tubaína? ou mesmo a cajuína, se preferem elegância? (Aliás, alguém aí sabe onde, como e por quem a tubaína é feita?) Trocando em míudos, em quê esses gestos afetariam a estrutura que subsidia, alimenta e propicia a existência de coca-colas? e, de modo inseparável, também às injustiças sociais, às chacinas dos animaizinhos e da devastação do meio-ambiente (a lista poderia se alongar indefinidamente)!
    Enfim, todos esses gritos e ativismos megalomânos alá greenpiece parecem, na nossa medida pessoal, em nossa vida cotidiana mapeada em escala de 1:1, me permitam a franqueza, perecem meros subterfúgios.
    O que me incomoda, ainda hoje, na coca-cola, é que as pessoas concluem sempre o dilema como um "tomo coca-cola, e adoro! e amo!" bem ao estílo das propagandas da empresa. Me acompanhem: assim como não tomar coca-cola não resolve nada, tomar e sair dizendo orgulhosamente, desimpedido de toda a culpa demodê (legado repelido a moral cristã), que toma e gosta muito de coca-cola também não resolve. Por isso é sem constrangmento que declaro que, às vezes, não tomo coca-cola, mesmo sabendo a inutilidade de meu gesto. Mas consciênte de que livrando-me da culpa, resta-me a responsabilidade.

    No fundo, bem no fundo, tudo se resume, como Mautício disse (não disse?), em ser ou não ser otário. É um questão moral.
    Mas o caminho que percorre da moral à ação resulta nha ética. E essa, cada um tem que escolher uma, por que se não o fizer, uma ética limpinha, cara e embrulhada para presentes nos escohe: e aí não podemos fazer mais nada: nos vemos, a nós mesmos, como em "Quero Ser Jonn Malkovitch", do outro lado do títeres.

    Na verdade, este meu comentário, ele próprio, se ressente de sua inconclusão.
    Quero crer que com ele alguma coisa na discussão muda ... que acrescento pontos esclarecedores... ´que ele é pertinente, enfim... mas sei também que muito ainda fica em aberto...

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  4. Só pra provocar mais ainda e mergulhar de cabeça na contradição e no perfil de otária, venho aqui confessar a vocês que acabei de saber da atualização do blog pelo GOOGLE READER.

    Uff, que alívio confessar!!

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  5. É por isso que eu amo o google. ele é tão funcional...

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