segunda-feira, 13 de julho de 2009

Terno.


Shopping Boulevard, 16:30h. Eu, frente a um espelho, vestido num terno preto. Tal e qual ‘o herói’ de C. Veloso, [ouçam a última faixa do álbum ‘Cê’] vi em mim a imagem de quem cria que sempre olharia com desdém total. Um homem cordial. Encerro o curso de direito ainda sem saber se sou um otário de terno preto ou um ‘herói’ canoeiro remando contra a correnteza. Ou, quem sabe, uma imagética e cruel síntese entre as duas coisas.

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